Pedimos desculpas aos leitores higiênicos e às leitoras de intestino regulado pela nossa franqueza em tratar do tema em linguagem tão direta quanto chula.
Pedimos desculpas ao leitor atento e à leitora meticulosa por voltarmos a esse assunto, praticamente tornado uma platitude face à abundância de evidências e obviedades de sinais exteriores.
Mas a verdade, senhores, senhoras, é que "Dilma cagou".
Mas desta vez, a prova vem de uma confissão feita hoje em entrevista para uma filiada de seu partido.
A correligionária bem que tentou em seus "secos e molhados" (como diria Millôr, o outro Fernandes) acochambrar uma defesa extra-autos, mas produziu verdadeira confissão literalmente com "cheiro de merda".
Não somos disso em editoriais, mas vamos reproduzir a fala escatológica de Dilma ao confessar que tinha pleno conhecimento (pois fora alertada) que sua campanha não era apenas uma farsa, mas sim um verdadeiro ralo (com cheiro e vazão próprias para coisas muito sujas de todas as magnitudes):
Eu viajei ao México para um encontro com o Peña Nieto e depois houve um almoço e uma reunião com empresários. O Marcelo estava lá. No fim do dia, eu já estava saindo para o aeroporto, atrasada, mas queria ir ao banheiro. Fui para uma sala reservada e fiz o que tinha que fazer. Quando voltei, está lá o senhor Marcelo nessa sala. Ele começou a falar comigo, do jeito Marcelo, tudo meio embrulhado. E eu numa pressa louca, olhando para ele. Não entendi patavina do que ele falava. Niente. Ele diz que me contou que poderia ocorrer contaminação. Mas eu não tinha conta no exterior. Se o João tinha, o que eu tenho com o João? Por que eu teria que saber?
Essa declaração histórica de uma ex-Presidanta da República afastada por corrupção é de suma importância e nos obriga a duas observações
1) em primeiro lugar, Dilma Vana Rousseff não pode ser nunca, jamais, em hipótese ou circunstância alguma, ser afastada da política, pois ela venceu alguns expoentes de peso no assunto (como Deputado Tiririca, por exemplo): Dilma é uma das pessoas mais engraçadas e divertidas que já passou pela política mundial desde o curto governo de Hienas na Arca de Noé.
2) em segundo lugar, Dilma Vana Rousseff fecha um ciclo de exatos 195 anos de história do Brasil, ou melhor, essa visionária antecipa em 5 um ciclo de 200 anos de nossa história, quando a nossa independência foi literalmente defecada por aquele que viria a se tornar o Dom Pedro IV de Portugal, quando em sua viagem de volta de Santos para o Rio de Janeiro (viagem essa de motivos muito semelhantes à viagem de Pedro para Santos), pára por algumas horas num casebre de um caboclo nas margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, para fazer exatamente o mesmo que Dilma fez no México com o mesmo grau de pressa e desespero intestinal descrito por ela e lá pelas tantas, bate à sua porta um portador com uma mensagem escrita meio que advertindo exatamente a mesma coisa que Marcelo advertiu a Dilma e a reação de Pedro é exatamente a mesma que a de Dilma quando ouviu Marcelo ("mas que 'porra' tenho eu a ver com isso?", teria dito Pedro...).
Pandiá Calógeras e o Visconde de Porto Seguro dão a lista dos presentes no Grito do Ipiranga, mas nunca e jamais souberam que o caboclo dono do casebre onde veio a se cagar Pedro era fonte de nosso editor de antanho, Dom Domingos II, nessa linda sequência lógica já que a cagada que deu origem ao "Grito do Ipiranga" se deu num sábado.
Aquela fonte segura deu material jornalístico para que pudéssemos fechar esse ciclo histórico brasileiro - do "Grito do Ipiranga" (que foi um grito de constipação intestinal) ao "Colóquio de Benito Juarez", de Pedro a Dilma, temos a prova cabal de que o Brasil é literalmente... UM PAÍS DE MERDA.