por Eugênio Villas
Essa curiosa entidade de Chico I, enfrentando também a sua crise de receitas e a perda de colunas jovens para o Estado Islâmico, vem usando o Dia de Santo Antão para melhorar o cascalho.
Santo Antão, o "padroeiro da bicharada", teve lá seus dias de Luiza Mell e foi canonizado.
No seu dia, muitos membros do Apostolado de Chico Argentino saem batizando cães, gatos e periquitos.
Batize seu cão, no dia de Santo Antão!!!
É uma forma justa de defender uma graninha extra em tempos de sacolinha magra e dízimo dizimado.
Mas isso cria, convenhamos, uma idiossincrasia do Mundo Moderno, dessa Pós-Modernidade Líquida que até Baumann duvidaria: teologicamente os expertos de Chico criaram a figura do cão pagão.
O próximo passo será reescrever o Purgatório de Dante para criar alguma campanha de vacinação promovida por Pérsio, enquanto Virgílio se mantém ocupado com o nosso viajante de todos os Círculos.
Seria ridículo imaginar que Dante acabou ficando por lá porque foi mordido por cão raivoso pagão, não batizado no Dia de Santo Antão.
A próxima campanha da CNBB há ser "chega de cão pagão"...