por Dom Fernandes III
Michel Temer, o presidente que tem Lulja no nome, tem tido, igual e ostensivamente, Lulja nas atitudes: vai se cercando de cangaceiros, punguistas, infames, vulgares, trapaceiros, preguiçosos, imbecis, energúmenos, incoerentes, cretinos, bufões, salafrários, mentirosos, embusteiros, golpistas, tapeadores, vigaristas, boçais, cafajestes e, sobretudo, advogados e contadores.
Traça e desenha com perfeição uma rotina de tolices entremeadas com leves malandragens, a que se acostumaram em Brasília de chamar pelo trocado realpolitik.
Faz de tudo e mais um pouco (mas ainda menos que o Diabo, que era feito e assumido pela antecessora amigona de chapa) para terminar sua saga entre o Rol Eterno dos "Vis do Brasil".
Diz que dizem o que disse que disse para dar a impressão de que não tem nada a ver com nada, mas assim como o outro preferia o sarcástico "eu não sabia", Lulja vai na linha do "sabia mas mesmo discordando, eles foram lá e fizeram... pode?". É uma evolução, sem dúvida.
Passou há dias um teto que cobre a casa de tempestades anteriores, enquanto se embrenha na missão de mexer numa previdência sem tocar na conta das Viúvas do funcionalismo e das filhas solteiras da Turma da Gloriosa, largando assim no colo de quem tem que trabalhar mais uns 15 anos, praticamente um orçamento de um Bolsa Família e Meio.
Entre uma e outra reforminha, vai jogando o jogo dos calheiros e canalhas, usando os olhos de cachorro pidão para uma carminha de plantão lhe virar a ampulheta da empulhação e trocar a guerra contra a corrupção por um abuso de autoridade que fala em acabar com a autoridade dos abusos. E tudo isso, lógico, depois do Corujão, com ou sem horário que Verão.
A Chico o que é de Chico ("Vai trabalhar, vagabundo"), enquanto que pau que bate em César, uma hora vai bater em Caesar.
Lulja: em 2017, sua hora vai chegar.