segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Blowing job in the wind

Caderno de Cultura
por Dionísio Crátino

A Fundação Nobel, outrora responsável por premiar, no campo da literatura, gente como Pablo Neruda, Anatole France, Yeats, Thomas Mann, G. B. Shaw, Bertrand Russell, Pirandello, Juan Ramón Jiménez, Camus, Beckett, Sartre, Saramago, Gabriel Garcia Marquez, Vargas Llosa, resolveu fazer um job de escolha que louvou o blower Bob Dylan.

Eduardo Suplicy animou-se (inutilmente) mas Paulo Coelho (nas parecerias com Raul Seixas) e Jô Soares, igualmente blowers (no caso do segundo, um verdadeiro wind blower) viram ótimas alternativas à ABL (já conquistada por um e cobiçada pelos demais).

Hoje, não se sabe o que é fazer um bom trabalho literário - qual seja, a good job: but the answer, my friend, is blowing in the wind...