Especial para
Caderno de Assuntos Complexos e Espinhosos
por Rajul Tayib Al Jusur
Vejo há algum tempo quase todos os dias notícias de atentados.
Um aqui, outro acolá; 120 mortos aqui, 346 feridos acolá, 3 mortos neste outro lugar, mais 2 mortos (incluindo o explosivo que estava preso a um dos homens) e assim por diante.
Se vão e, consigo, levam alguém; sem dó, nem piedade.
O que os motiva? Algo que muitos dizem ser antigo, mas eu, depois de ler muito o Corão, posso dizer: é algo novo.
Esses motivos tem um nome: jihadismo.
O jihadismo é algo extremamente diferente do islamismo. Um não se confunde com o outro.
Ousaria até dizer que um nem sequer tem o mínimo a ver com o outro.
São coisas diferentes e que não se confundem.
Há no islamismo, até mesmo no mais radical, a aceitação de que ao lado dos cinco pilares (crer, orar, jejuar, peregrinar/caminhar e ajudar), teríamos ainda a jihad, que se lê em conjunto com mais duas obrigações: praticar o bem, afastar-se do mal.
A jihad é uma luta, mas para a grande maioria dos islamitas, uma luta interior, do homem consigo mesmo. Por isso ela jamais deve ser lida isoladamente, sem que se tenha a exaltação do bem e o afastamento do mal como instrumentos necessários.
Há ainda quem diga que essa luta é física, externa. Não há nenhum problema com essa interpretação mais radical, também conhecida como Jihad Menor, desde que essa "luta" se faça para a promoção do bem e o afastamento mais absoluto do mal, o que leva alguns a entender a jihad como uma prática de conversão de novos adeptos por meio da palavra, digamos (me desculpem irmãos!!!), evangelizadora...
Não preciso lecionar aqui o que é BEM e o que é MAL. Quando completamos 3 anos de idade e aprendemos a falar e ver desenhos animados, essa distinção fica clara. Sabemos o que é o bem e o que é o mal, sem qualquer dificuldade.
Qualquer um sabe que matar é uma das mais perfeitas e acabadas práticas do MAL.
Um dos maiores e mais irrepreensíveis exemplos de PRÁTICA DO MAL, de APROXIMAR-SE DO MAL está no ato covarde de tirar uma vida. Isso não se discute, nem mesmo na legítima defesa: por isso é chamada de legítima - uma morte que visa salvar uma ou mais vidas, incluindo necessariamente a própria.
Portanto, quando alguém mata outrém e diz estar fazendo isso para cumprir uma regra que manda, acima de tudo, praticar o bem, na realidade, o assassino não está cumprindo essa regra pois o ato de matar não está dentro das jurisprudências de "praticar o bem".
De fato, criou uma regra nova.
Uma regra em que associa morte e BEM.
Não se trata de interpretação, pois as interpretações têm limites e essa forma de interpretar a jihad Menor é regra nova e não interpretação, pois passa do limite de interpretação autorizado pelo próprio ISLAMISMO como um todo. Não há no Corão e nem em qualquer regra essa associação entre MATAR e praticar o bem.
Quando se retira essa regra e se faz dela princípio basilar de novas regras, interpretações e justificações, tem-se algo novo que o ISLÃO não reconhece como seu na matriz de seus textos.
Esse algo novo, baseado em disse-que-me-disse e outras fontes secundárias, terciárias, quaternárias e afins, vamos então chamar de JIHADISMO.
No jihadismo há alguns princípios comuns que são vistos em todas as ações, reinvindicadas por outros jihadistas sobreviventes, ou meramente estão no passado escrito de um suicida que levou com ele mais gente sem que estivesse ligado a outros jihadistas que possam reinvidicar a ordem (aquela coisa do domínio do fato vs. bobo solitário).
Nessas regras o fim último é a DESTRUIÇÃO.
Essa destruição é o tronco principal da árvore da intolerância e se mostra como uma espécie de Apotherósis, o ápice do jihadismo e da transformação definitiva do homem em besta.
A destruição se torna digna de elogio entre seus pares quando as vítimas representam alguma diferença marcante: gays, mulheres, outras raças, outros credos, outras ideias, outras nacionalidades, outros pensamentos políticos, outros modos de vida cuja existência motiva nos jihadistas o mais puro e simples ÓDIO.
Contudo, ao longo de sua vida essa intolerância e esse ódio, antes de se tornar um ato literalmente explosivo, repentino, indefensável e covarde, vai sendo objeto de uma prática constante de segregação e, acima de tudo, PRECONCEITO.
Não deve haver o menor constrangimento em se admitir que o jihadismo tem fortíssima base racista.
Há também uma pregação de superioridade e de supremacia de credo em relação a qualquer outro.
Os jihadistas cultivam durante o percurso de suas práticas uma miríade constante de preconceitos de gênero, de cor, de credo e de raça. Os demais, não jihadistas e não islamitas mas politicamente corretos, toleram esse ódio, seja por medo, seja por burrice, seja por covardia, seja por ignorância. E essa ignorância é de um único tipo: acreditam que o jihadista é um islamita, quando não é.
O que me chama a atenção é que mesmo havendo inúmeras organizações jihadistas pelo mundo, há quem ainda confunda isso com o islamismo e é aqui que mora o problema todo.
Aliás, os jihadistas, com a desculpa de estarem focados em um projeto paramilitar de ódio, preconceito, extermínio de raças (a começar, obviamente, pelo extermínio sionista, algo que nenhum jihadista faz questão de esconder, nem mesmo em relação aos judeus muçulmanos), acabam sendo de certa forma frouxos com um, mais ou todos os pilares: não chegam a orar com afinco todos os dias, crêem titubeando constantemente, alguns até bebem, poucos jejuam, quase nenhum peregrina (dizem, falta tempo...) e, todos, sem exceção, não dão esmolas para não faltar dinheiro para a causa jihadista.
Faltando com os pilares, se distanciam do que eles representam e se aproximam de outra coisa que cresce na seiva da intolerância por meio do ódio, do preconceito, da misoginia, da homofobia, enfim, do racismo.
Em 1933 Adolf Hitler escreveu suas bestialidades e motivou a criação do seu sistema de vida baseado nas mesmas drogas retóricas: ódio, preconceito, racismo; atualizadas no jihadismo pela homofobia e pela misoginia.
Demoraram para dizer aos simpatizantes hitleristas: "ei, vocês estão cruzando uma linha proibida, que nenhuma interpretação ou lógica autoriza".
Deu no que deu.
E em virtude dessa demora, hoje é absolutamente proibido ostentar as marcas exteriores que relacionam meras intenções com aquelas ideias da Minha Luta (e vejam como o tema da "luta", seja lá, com Hitler, seja aqui, no jihadismo, vez ou outra reaparece).
Hoje é considerado até mesmo crime negar o holocausto ou tentar divulgar ideias que queiram falar bem de Hitler e de seus ideais estapafúrdios. Muitos até estendem essa proibição às ideias fascistas, ainda que Mussolini não tenha tido qualquer associação de seu regime com o racismo hitlerista. Nazi-fascismo, inclusive, estão sob o mesmo manto de proibição, tenha o fascismo italiano se enveredado de fato para políticas de extermínio ou não. Está proibido e pronto.
Por outro lado, e ai é uma questão de maturidade política que não vejo no jihadismo, o movimento de eugenia nos EUA também foi pelo mesmo caminho e, convenhamos, não precisou de proibição para sumir do mapa. Mas lá havia bom senso, coisa que falta aqui, hoje e no jihadismo.
Voltando ao jihadismo portanto, me parece aqui (e Allah seja louvado!), estarmos perdendo um enorme tempo para começar a reconhecer no jihadismo aquilo que demoramos a perceber no nazismo e no hitlerismo e dar àquele o tratamento que damos a estes hoje.
Atos que manifestem à condução de uma Apotherósis, ainda que sejam ideias, elogios, simpatias, curtidas, "thumbs up", devem ser criminalizados e os seus praticamentes devem receber exatamente o mesmo tratamento que se dá a membros da Ku Klux Klan e a nazistas de novas ondas.
Manifestações de misoginia, homofobia, assédio moral, preconceito (de qualquer forma) e racismo, sobretudo quando motivadas em jihadismo, não fazem parte de qualquer religião e por isso não podem ser consideradas atos de liberdade religiosa - são apenas atos políticos proibidos, assim como são tratados os mesmos atos quando fundamentados no nazismo e em doutrinas de superioridade de qualquer natureza (raça, religião, credo, gênero, opção afetiva e que tais).
O que estamos esperando para tratar o jihadismo da mesma forma que tratamos o nazismo?
Jornalismo Instigativo Clássico Pós-Moderno...................................... LIVRE COMO UM TÁXI, OCUPADO COMO UM UBER @DiarioBolaPreta
segunda-feira, 25 de julho de 2016
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Senha de Acesso
Caderno de Tecnologia
Encarte Especial de Assuntos Complexos e Espinhosos
por Cláudio Busilis
ESPECIAL PARA A FOLHA DA MADRUGADA
Fui carinhosamente convidado pelo Editor Chefe Fernandes III para analisar uma situação pontual e específica, dada a minha experiência com temas envolvendo a Tecnologia da Informação e também a Inteligência Artificial.
Ocorreu aqui que feito um certo comentário esclarecendo uma circunstância a respeito do malfadado e bizarro Golpe (tentado) na Turquia, uma de nossas leitoras, ao ver a notícia, escreveu em seu twitter o exato contrário do que aqui foi explanado.
De fato, um dos problemas do jornalismo moderno e antigo é essa questão do leitor. O Editor e o jornal não têm muito controle sobre os leitores, nem em relação a qualidade intelectual deles nem em relação ao que eles dizem ter lido aqui.
Ai surgem coisas como "a Folha da Madrugada está comigo...", ou "li lá no Bola Preta isso isso e aquilo", fazendo assim inflexão equivocada sobre a própria ideia, como se ela estivesse aqui sendo sustentada.
O interlocutor que não leu, normalmente do mesmo nível de inteligência artificial que o emissário-submarino da mensagem, acaba acreditando que realmente o Bola Preta equiparou a tentativa de golpe na Turquia a remoção de tártaro na arcada dentária brasiliense.
Não.
Não foi isso que ocorreu e essa equiparação é equivocada.
Ocorreu exatamente o inverso: o jornal tentou mostrar a distância entre as situações.
Pois bem - de quem é a culpa então? Do jornal ou do leitor?
Ora ora, o leitor (cliente) tem sempre razão e não serei eu aqui a dizer que o jornal prevalece sobre o cliente.
Sendo a culpa do jornal e não detendo um mecanismo eficaz de escolha adequada de seus leitores (imprensa livre é uma merda....), eu, como especialista em tecnologia da informação, recomendo ao jornal que "escalone" seus leitores criando senhas de acesso para poder ler certas notícias e comentários.
Nesse caso, poderiam os editores "fechar" o tema e submeter a "abertura" da notícia, quando clicada, só e apenas mediante a resposta adequada a algum ou qualquer questionamento que imediatamente redireciona o leitor para a notícia em caso de resposta certa ou, caso errada, redireciona o leitor, por exemplo, para um outro site como este.
Sugerimos, então, começar a fechar alguns temas com questões como, por exemplo, "quanto é 13-4?" ou ainda "quatro pra treze dá quanto?".
Acertou, lê a notícia; errou, Pokemon Challenge!!!
Encarte Especial de Assuntos Complexos e Espinhosos
por Cláudio Busilis
ESPECIAL PARA A FOLHA DA MADRUGADA
Fui carinhosamente convidado pelo Editor Chefe Fernandes III para analisar uma situação pontual e específica, dada a minha experiência com temas envolvendo a Tecnologia da Informação e também a Inteligência Artificial.
Ocorreu aqui que feito um certo comentário esclarecendo uma circunstância a respeito do malfadado e bizarro Golpe (tentado) na Turquia, uma de nossas leitoras, ao ver a notícia, escreveu em seu twitter o exato contrário do que aqui foi explanado.
De fato, um dos problemas do jornalismo moderno e antigo é essa questão do leitor. O Editor e o jornal não têm muito controle sobre os leitores, nem em relação a qualidade intelectual deles nem em relação ao que eles dizem ter lido aqui.
Ai surgem coisas como "a Folha da Madrugada está comigo...", ou "li lá no Bola Preta isso isso e aquilo", fazendo assim inflexão equivocada sobre a própria ideia, como se ela estivesse aqui sendo sustentada.
O interlocutor que não leu, normalmente do mesmo nível de inteligência artificial que o emissário-submarino da mensagem, acaba acreditando que realmente o Bola Preta equiparou a tentativa de golpe na Turquia a remoção de tártaro na arcada dentária brasiliense.
Não.
Não foi isso que ocorreu e essa equiparação é equivocada.
Ocorreu exatamente o inverso: o jornal tentou mostrar a distância entre as situações.
Pois bem - de quem é a culpa então? Do jornal ou do leitor?
Ora ora, o leitor (cliente) tem sempre razão e não serei eu aqui a dizer que o jornal prevalece sobre o cliente.
Sendo a culpa do jornal e não detendo um mecanismo eficaz de escolha adequada de seus leitores (imprensa livre é uma merda....), eu, como especialista em tecnologia da informação, recomendo ao jornal que "escalone" seus leitores criando senhas de acesso para poder ler certas notícias e comentários.
Nesse caso, poderiam os editores "fechar" o tema e submeter a "abertura" da notícia, quando clicada, só e apenas mediante a resposta adequada a algum ou qualquer questionamento que imediatamente redireciona o leitor para a notícia em caso de resposta certa ou, caso errada, redireciona o leitor, por exemplo, para um outro site como este.
Sugerimos, então, começar a fechar alguns temas com questões como, por exemplo, "quanto é 13-4?" ou ainda "quatro pra treze dá quanto?".
Acertou, lê a notícia; errou, Pokemon Challenge!!!
quarta-feira, 20 de julho de 2016
DIA DO AMIGO!!!
Comemorem bastante hoje, leitores, leitoras... Pois nos demais 364 dias, vocês precisarão de muita energia para gastar com os inimigos e comemorar, a cada dia, aquele pequeno asco que nos une socialmente...
sábado, 16 de julho de 2016
Turquia
Caderno de Política
por Cícero Esdras Neemias
Depois da hábil tentativa do Professor Pinto Cançado de explicar gramaticalmente o conceito de golpe, espero que as infelizes ocorrências na Turquia tenham deixado claro aos debatedores pro e contra a remoção de Dilma Rousseff da posição duvidosamente democrática* a que foi alçada, qual o conceito mais claro de golpe sob o ponto de vista político.
Golpe é o que quase se passou na Turquia.
O resto é conversa mole.
* - nas democracias verdadeiras não se aceitam mentiras para se conquistar o poder - coisas como "fazer o diabo", digamos, não são parte do jogo democrático. Encerremos esse assunto definitivamente, por favor.
por Cícero Esdras Neemias
Depois da hábil tentativa do Professor Pinto Cançado de explicar gramaticalmente o conceito de golpe, espero que as infelizes ocorrências na Turquia tenham deixado claro aos debatedores pro e contra a remoção de Dilma Rousseff da posição duvidosamente democrática* a que foi alçada, qual o conceito mais claro de golpe sob o ponto de vista político.
Golpe é o que quase se passou na Turquia.
O resto é conversa mole.
* - nas democracias verdadeiras não se aceitam mentiras para se conquistar o poder - coisas como "fazer o diabo", digamos, não são parte do jogo democrático. Encerremos esse assunto definitivamente, por favor.
sexta-feira, 15 de julho de 2016
terça-feira, 5 de julho de 2016
Fórmula para o Crescimento da Economia
Caderno de Economia
por B. Batista Brogna
Confesso que em meu primeiro dia na Folha da Madrugada, este estupendo veículo dos dinâmicos e profícuos DIÁRIOS ASSOCIADOS BOLA PRETA, eu.... ME EMPOLGUEI!!!
Ora, um filosófo pode escrever sobre qualquer ciência social!
Fala de sociologia, de antropologia e de política.
Fala também de futebol e fala do que quiser, sempre, obviamente, ora!, questionando.
E a questão que me surgiu foi na ciência econômica: por que no Brasil, um país com tantas riquezas, crescemos tão pouco?
Ora...
Temos que valorizar a nossa abundância natural!
Pois... ONDE ABUNDA, NÃO HÁ CARÊNCIA!
E NO BRASIL ABUNDA DE SOBRA!! BASTA EXPLORAR ONDE ABUNDA!
Como já notou o japonês neste Caderno de Economia, temos que voltar a trabalhar, temos QUE BOTAR A MÃO NA MASSA, TEMOS QUE METER A MÃO ONDE ABUNDA!!!
EXPLORANDO ONDE ABUNDA NO BRASIL, TENHO CERTEZA, A ECONOMIA VOLTARÁ A CRESCER... COMO NUNCA!!
por B. Batista Brogna
Confesso que em meu primeiro dia na Folha da Madrugada, este estupendo veículo dos dinâmicos e profícuos DIÁRIOS ASSOCIADOS BOLA PRETA, eu.... ME EMPOLGUEI!!!
Ora, um filosófo pode escrever sobre qualquer ciência social!
Fala de sociologia, de antropologia e de política.
Fala também de futebol e fala do que quiser, sempre, obviamente, ora!, questionando.
E a questão que me surgiu foi na ciência econômica: por que no Brasil, um país com tantas riquezas, crescemos tão pouco?
Ora...
Temos que valorizar a nossa abundância natural!
Pois... ONDE ABUNDA, NÃO HÁ CARÊNCIA!
E NO BRASIL ABUNDA DE SOBRA!! BASTA EXPLORAR ONDE ABUNDA!
Como já notou o japonês neste Caderno de Economia, temos que voltar a trabalhar, temos QUE BOTAR A MÃO NA MASSA, TEMOS QUE METER A MÃO ONDE ABUNDA!!!
EXPLORANDO ONDE ABUNDA NO BRASIL, TENHO CERTEZA, A ECONOMIA VOLTARÁ A CRESCER... COMO NUNCA!!
O papel da filosofia
Caderno de Filosofia
por B. Batista Brogna
Neste primeiro artigo neste novel caderno de filosofia, outrora um caderno especial no encarte especialíssimo que tencionávamos chamar de Folhosofia ou Folhíssima, recebemos o prudente veto de nosso Editor-Mor, Dom Fernandes III: "Folhíssima soa pretensioso e folhosofia, pqp!, soa cafona pra caralh...".
Assim manifestado o veto e ainda na expectativa de contar com artigos de Chiquinha Chauí, me foi dada a tarefa de escrever algo inaugural para este caderno de ideias.
Ai deu-me na telha de falar um pouco qual a finalidade deste caderno e, "nesse diapasão", enveredei-me por escrever sobre a tarefa mesmo (ou mesma) da própria filosofia no mundo moderno e pós-moderno (e também no posmodérno).
Ora (eu gosto muito de "ora" para começar frases... todos os filósofos usam e eu não quero ficar de fora)..., bem..., Ora! o que é a filosofia então???
Ah (leia-se "ora"), a filosofia é a investigação do saber último, qual seja, é a amiga do saber; o saber, a Sofia, essa coisa impenetrável e por isso meramente onanística que todos nós amamos e odiamos logo que a "investigação" acaba (como todo ato onanístico).
A filosofia tem seu papel na humanidade associado ao "questionar", ao "indagar" e assim aproxima-se do saber.
Questiona indagando e termina afirmando. Na filosofia não se seguem regras gramaticais: procura-se sempre escrever bem, com estilo, com elegância, com poesia, com questionamento, as vezes sem predicado, as vezes sem qualquer verbo, as vezes sem qualquer período.
A gramática é um instrumento limitador e opressor das ideias, com suas regras burguesas e conservadoras, suas mesóclises, próclises, ênclises, assindexias, coordenações e sobretudo subordinações. Assim, um sistema baseado em subordinações é claramente um sistema pro-escravagista e nós, filosófos, amantes da liberdade e do ódio à classe média, odiamos também essas regras enclausurantes e odiamos a gramática e fazemos "questã" (ou "questax") de não obedecê-la para preservar a liberdade de nossos questionamentos em busca dela, da Sofia, da impenetrável, da onanimável.
Por anos, desenvolvemos uma técnica especial do "dizer", uma gramática própria, um jeito de escrever "sei lá". Veio essa maldita e opressora tecnologia líquida pós-moderna e inventou o "Gerador de Lero-Lero". Tivemos que nos reinventar para manter o nosso feudo de atuação intacto, onde falamos de coisas que não sabemos para um público que não sabe o que falamos.
Foi difícil mas sobrevivemos e conseguimos manter a integridade e a dignidade da nossa independência do Saber questionável que se afirma por meios zetéticos e investigativos onde e na qual podemos fazer presente todas as figuras de linguagem para esclarecer coisas obscuras no mundo. Metáfora, Metonímia, Antonomásia, Prosopopéia, Apóstrofe, Oxímoro, Sinestesia, Hipálage, Lítotes, Hipérbole (esta a Chiquinha Chauí até abusa), Eufemismo, Perífrase, Adínaton, Paralipse, Aposiopese, Silepse, Enálage, Onanismo, Metalepse, Hendíade, Lues, Candidíase, Blenorragia, Clamídia, Condiloma, Escabiose, Condiloma e Tricomoníase: sim!! usamos todas essas e temos sempre esses mecanismos todos na ponta das nossas línguas, nós, filósofos, filósofas e filóxofxs que lidamos com o impenetrável e com o onanismável!!!
Pois bem, dito isso, ora!, sendo isso a filosofia, sendo essa práxis de dizer questionando, de questionar dizendo, notamos, ora, que na filosofia se diz muita coisa. Enfim, ora, se diz questionando. Mas se diz!
Tudo o que é dito é feito para questionar.
Não há certo, não há errado. Há questionar.
Em cada dizer, um questionar, mas que de diz, ora, isso lá se diz. E dizemos!
No questionar afirmando, afirmamos coisas que se nunca precisam estar certas e jamais estarão erradas.
Assim, falamos, afirmando com o ar de quem questiona mas, no fundo, no fundo e no fundx, apenas apresentamos ideias que NUNCA ESTIVERAM, FORAM, ESTÃO OU ESTARÃO ERRADAS.
Filosofia é portanto a práxis que nos permite dizer coisas que nunca estão erradas (ora, dizer sempre coisas certas sem medo de contradição, embora não seja essa a finalidade última da filosofia: qual medo? de contradizer ou de dizer coisas sempre certas?).
Em outras palavras, é a práxis de falar merda constantemente, com ar de conteúdo.
Filosofia é falar merda SEMPRE e estar errado NUNCA.
Ou, como diria Millôr, de forma muito mais elegante... "filosofia é uma coisa que discute filosofia".
por B. Batista Brogna
Neste primeiro artigo neste novel caderno de filosofia, outrora um caderno especial no encarte especialíssimo que tencionávamos chamar de Folhosofia ou Folhíssima, recebemos o prudente veto de nosso Editor-Mor, Dom Fernandes III: "Folhíssima soa pretensioso e folhosofia, pqp!, soa cafona pra caralh...".
Assim manifestado o veto e ainda na expectativa de contar com artigos de Chiquinha Chauí, me foi dada a tarefa de escrever algo inaugural para este caderno de ideias.
Ai deu-me na telha de falar um pouco qual a finalidade deste caderno e, "nesse diapasão", enveredei-me por escrever sobre a tarefa mesmo (ou mesma) da própria filosofia no mundo moderno e pós-moderno (e também no posmodérno).
Ora (eu gosto muito de "ora" para começar frases... todos os filósofos usam e eu não quero ficar de fora)..., bem..., Ora! o que é a filosofia então???
Ah (leia-se "ora"), a filosofia é a investigação do saber último, qual seja, é a amiga do saber; o saber, a Sofia, essa coisa impenetrável e por isso meramente onanística que todos nós amamos e odiamos logo que a "investigação" acaba (como todo ato onanístico).
A filosofia tem seu papel na humanidade associado ao "questionar", ao "indagar" e assim aproxima-se do saber.
Questiona indagando e termina afirmando. Na filosofia não se seguem regras gramaticais: procura-se sempre escrever bem, com estilo, com elegância, com poesia, com questionamento, as vezes sem predicado, as vezes sem qualquer verbo, as vezes sem qualquer período.
A gramática é um instrumento limitador e opressor das ideias, com suas regras burguesas e conservadoras, suas mesóclises, próclises, ênclises, assindexias, coordenações e sobretudo subordinações. Assim, um sistema baseado em subordinações é claramente um sistema pro-escravagista e nós, filosófos, amantes da liberdade e do ódio à classe média, odiamos também essas regras enclausurantes e odiamos a gramática e fazemos "questã" (ou "questax") de não obedecê-la para preservar a liberdade de nossos questionamentos em busca dela, da Sofia, da impenetrável, da onanimável.
Por anos, desenvolvemos uma técnica especial do "dizer", uma gramática própria, um jeito de escrever "sei lá". Veio essa maldita e opressora tecnologia líquida pós-moderna e inventou o "Gerador de Lero-Lero". Tivemos que nos reinventar para manter o nosso feudo de atuação intacto, onde falamos de coisas que não sabemos para um público que não sabe o que falamos.
Foi difícil mas sobrevivemos e conseguimos manter a integridade e a dignidade da nossa independência do Saber questionável que se afirma por meios zetéticos e investigativos onde e na qual podemos fazer presente todas as figuras de linguagem para esclarecer coisas obscuras no mundo. Metáfora, Metonímia, Antonomásia, Prosopopéia, Apóstrofe, Oxímoro, Sinestesia, Hipálage, Lítotes, Hipérbole (esta a Chiquinha Chauí até abusa), Eufemismo, Perífrase, Adínaton, Paralipse, Aposiopese, Silepse, Enálage, Onanismo, Metalepse, Hendíade, Lues, Candidíase, Blenorragia, Clamídia, Condiloma, Escabiose, Condiloma e Tricomoníase: sim!! usamos todas essas e temos sempre esses mecanismos todos na ponta das nossas línguas, nós, filósofos, filósofas e filóxofxs que lidamos com o impenetrável e com o onanismável!!!
Pois bem, dito isso, ora!, sendo isso a filosofia, sendo essa práxis de dizer questionando, de questionar dizendo, notamos, ora, que na filosofia se diz muita coisa. Enfim, ora, se diz questionando. Mas se diz!
Tudo o que é dito é feito para questionar.
Não há certo, não há errado. Há questionar.
Em cada dizer, um questionar, mas que de diz, ora, isso lá se diz. E dizemos!
No questionar afirmando, afirmamos coisas que se nunca precisam estar certas e jamais estarão erradas.
Assim, falamos, afirmando com o ar de quem questiona mas, no fundo, no fundo e no fundx, apenas apresentamos ideias que NUNCA ESTIVERAM, FORAM, ESTÃO OU ESTARÃO ERRADAS.
Filosofia é portanto a práxis que nos permite dizer coisas que nunca estão erradas (ora, dizer sempre coisas certas sem medo de contradição, embora não seja essa a finalidade última da filosofia: qual medo? de contradizer ou de dizer coisas sempre certas?).
Em outras palavras, é a práxis de falar merda constantemente, com ar de conteúdo.
Filosofia é falar merda SEMPRE e estar errado NUNCA.
Ou, como diria Millôr, de forma muito mais elegante... "filosofia é uma coisa que discute filosofia".
FBI
Caderno Especial de Filosofia
por B. Batista Brogna
Recentemente assistimos a uma entrevista espetacular da nossa querida, iluminada e total filósofa, sábia e sagaz Marilena Chiquinha Chauí.
Chiquinha Chauí é aquele pessoa de sabedoria diferenciada e de inteligência desigual que cunhou a frase "EU ODEIO A CLASSE MÉDIA".
A história dessa frase é interessante.
Lá pelas tantas, quando frequentava os círculos de Dona Florinda Kirschner, que tinha ótimo relacionamento de amor e paz com o Professor Nicolás Girafales Maduro, ouvia Florinda Kirschner se referer à clásse média como GENTALHA. Desde então, ficou o mote na cabeça, "eu odeio a classe média... gentalha, gentalha, gentalha".
Chiquinha Chauí então deu uma entrevista marcante esta semana: tão marcante quanto as marcas de biquíni de Norma Tedeschi.
Disse Chiquinha Chauí, lá pelas tantas que o juiz da Lavajato foi treinado pelo FBI para entregar o pré-sal para os Estados Unidos.
Disse também que a crise no Oriente Médio é culpa do FBI (sim, ela disse que o conflito judeu-palestino é, portanto, culpa do FBI). Disse também que a crise na Venezuela é culpa do FBI. Sim - se a Venezuela passa fome, a culpa é do FBI, o que me permite concluir, que, por tabela, a culpa é do... Moro!!!
Chiquinha Chauí é uma das mentes mais sensacionais do mundo e suas ideias devem ser preservadas com óleo de rícino, vinagre de urina e pimenta sagrada da Montanha Baekdu.
O nosso viva a Chiquina Chauí!!!!
por B. Batista Brogna
Recentemente assistimos a uma entrevista espetacular da nossa querida, iluminada e total filósofa, sábia e sagaz Marilena Chiquinha Chauí.
Chiquinha Chauí é aquele pessoa de sabedoria diferenciada e de inteligência desigual que cunhou a frase "EU ODEIO A CLASSE MÉDIA".
A história dessa frase é interessante.
Lá pelas tantas, quando frequentava os círculos de Dona Florinda Kirschner, que tinha ótimo relacionamento de amor e paz com o Professor Nicolás Girafales Maduro, ouvia Florinda Kirschner se referer à clásse média como GENTALHA. Desde então, ficou o mote na cabeça, "eu odeio a classe média... gentalha, gentalha, gentalha".
Chiquinha Chauí então deu uma entrevista marcante esta semana: tão marcante quanto as marcas de biquíni de Norma Tedeschi.
Disse Chiquinha Chauí, lá pelas tantas que o juiz da Lavajato foi treinado pelo FBI para entregar o pré-sal para os Estados Unidos.
Disse também que a crise no Oriente Médio é culpa do FBI (sim, ela disse que o conflito judeu-palestino é, portanto, culpa do FBI). Disse também que a crise na Venezuela é culpa do FBI. Sim - se a Venezuela passa fome, a culpa é do FBI, o que me permite concluir, que, por tabela, a culpa é do... Moro!!!
Chiquinha Chauí é uma das mentes mais sensacionais do mundo e suas ideias devem ser preservadas com óleo de rícino, vinagre de urina e pimenta sagrada da Montanha Baekdu.
O nosso viva a Chiquina Chauí!!!!
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Alinhamentos Políticos
Caderno de Política
por Cícero Esdras Neemias
O certo seria convocar um especialista em política internacional para fazer este comentário, mas a questão é tão óbvia que até um articulista do Caderno de Esportes como o Pataca seria capaz de produzir esta conclusão.
José Serra tem se posicionado de maneira bem diferente em relação aos seus predecessores. Talvez, buscando trilhar o mesmo caminho, tenta fazer no Itamarity o que FHC fez décadas atrás antes de pousar na Fazenda.
Fato é que alguns alinhamentos antigos estão se dissolvendo.
Curiosamente e muito disso revelado pela Lavajato e por outras operações do Caderno de Polícia mostram que as relações internacionais e as parceiras políticas multinacionais obedeceram um certo padrão de "amizade" e "ajuda mútua".
Política internacional, convenhamos, é algo binário, na base do "semelhantes se atraem". Assim foi com o Eixo na II Grande Guerra.
O mundo é hoje, sob o prisma político, razoavelmente binário: temos as democracias (alternância de poder, imprensa livre, instituições independentes, eleições com livres candidaturas e propostas múltiplas) e as não-democracias (ditaduras e nem sempre necessariamente ditaduras clássicas, mas algo como um estado sem alternância de poder, com imprensa controlada e cooptada em favor desse governante, instituições contaminadas, eleições nem sempre livres e candidaturas sob controle ideológico e político com propostas apenas simpáticas ao "sistema").
Sob o prisma da política internacional dos últimos 13 anos em que fomos governados pelo 13 neo-zagalliano, o país fez "amizade" com: Guine Equiatorial (a ditadura mais sólida da África e a amizade mais profícua com o Brasil mensaleiro, conforme revelou uma recente operação policial), Angola (uma das mais tradicionais guerras civis da África), Muamar Kadhafi (dispensa comentários), Sadam Hussein (dispensa comentários), Bashar Al Assad (apenas um comentário: foi condecorado com a Ordem Cruzeiro do Sul na qualidade de um herói nacional brasileiro [?!...]), Vladmir Putin (inclassificável), Almadinejad (o homem do Urânio!), Cuba (dispensa comentários), Venezuela, Equador (o governo que tem o apoio de Tiko-Tiko), China, Haiti e, se desse tempo, hoje estaríamos estreitando laços com a Coreia do Norte...
Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Colômbia, Alemanha, UK, França, Japão, Finlândia, Dinamarca, Suécia, Itália, Cingapura, Coréia do SUL, Polônia, Israel..., enfim; essa gente toda, burguesa, honesta, transparente, falante, imperialista, exploradora, de fato, não interessou.
A Serra tem restado, portanto, talvez um carteado com a Argentina, que por motivos idênticos aos nossos parece estar jogando xadrez da política internacional consigo mesma.
por Cícero Esdras Neemias
O certo seria convocar um especialista em política internacional para fazer este comentário, mas a questão é tão óbvia que até um articulista do Caderno de Esportes como o Pataca seria capaz de produzir esta conclusão.
José Serra tem se posicionado de maneira bem diferente em relação aos seus predecessores. Talvez, buscando trilhar o mesmo caminho, tenta fazer no Itamarity o que FHC fez décadas atrás antes de pousar na Fazenda.
Fato é que alguns alinhamentos antigos estão se dissolvendo.
Curiosamente e muito disso revelado pela Lavajato e por outras operações do Caderno de Polícia mostram que as relações internacionais e as parceiras políticas multinacionais obedeceram um certo padrão de "amizade" e "ajuda mútua".
Política internacional, convenhamos, é algo binário, na base do "semelhantes se atraem". Assim foi com o Eixo na II Grande Guerra.
O mundo é hoje, sob o prisma político, razoavelmente binário: temos as democracias (alternância de poder, imprensa livre, instituições independentes, eleições com livres candidaturas e propostas múltiplas) e as não-democracias (ditaduras e nem sempre necessariamente ditaduras clássicas, mas algo como um estado sem alternância de poder, com imprensa controlada e cooptada em favor desse governante, instituições contaminadas, eleições nem sempre livres e candidaturas sob controle ideológico e político com propostas apenas simpáticas ao "sistema").
Sob o prisma da política internacional dos últimos 13 anos em que fomos governados pelo 13 neo-zagalliano, o país fez "amizade" com: Guine Equiatorial (a ditadura mais sólida da África e a amizade mais profícua com o Brasil mensaleiro, conforme revelou uma recente operação policial), Angola (uma das mais tradicionais guerras civis da África), Muamar Kadhafi (dispensa comentários), Sadam Hussein (dispensa comentários), Bashar Al Assad (apenas um comentário: foi condecorado com a Ordem Cruzeiro do Sul na qualidade de um herói nacional brasileiro [?!...]), Vladmir Putin (inclassificável), Almadinejad (o homem do Urânio!), Cuba (dispensa comentários), Venezuela, Equador (o governo que tem o apoio de Tiko-Tiko), China, Haiti e, se desse tempo, hoje estaríamos estreitando laços com a Coreia do Norte...
Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Colômbia, Alemanha, UK, França, Japão, Finlândia, Dinamarca, Suécia, Itália, Cingapura, Coréia do SUL, Polônia, Israel..., enfim; essa gente toda, burguesa, honesta, transparente, falante, imperialista, exploradora, de fato, não interessou.
A Serra tem restado, portanto, talvez um carteado com a Argentina, que por motivos idênticos aos nossos parece estar jogando xadrez da política internacional consigo mesma.
Incapacitação Técnica
Caderno de Cultura
por Prof. Pinto Cançado
Em recente obra majestosa da pena e da língua, o encartado de um panfleto quinzenal constatou que o país, governando por um "Bando de Corja" tem "92% da população incapacitada ao uso correto do vernáculo", afirmação que se comprova pelo próprio texto que traz a estatística: períodos sem sentido, períodos sem predicado, períodos sem verbo, períodos sem períodos - tudo isso confirma que o próprio autor do texto está entre esses 92%, firme e forte, como sempre.
por Prof. Pinto Cançado
Em recente obra majestosa da pena e da língua, o encartado de um panfleto quinzenal constatou que o país, governando por um "Bando de Corja" tem "92% da população incapacitada ao uso correto do vernáculo", afirmação que se comprova pelo próprio texto que traz a estatística: períodos sem sentido, períodos sem predicado, períodos sem verbo, períodos sem períodos - tudo isso confirma que o próprio autor do texto está entre esses 92%, firme e forte, como sempre.
PALÁCIO DO JABURU
Caderno de Assuntos Menores
por Dionísio Crátino
Michel Temer, o presidente interino, preocupadíssimo com as inconsistências reinantes na contraditória capital federal, decidiu atacar uma delas de frente e com afinco: antes quase desabitado, trouxe agora a sogra para residir no Palácio Oficial da Vice-Presidência da República.
por Dionísio Crátino
Michel Temer, o presidente interino, preocupadíssimo com as inconsistências reinantes na contraditória capital federal, decidiu atacar uma delas de frente e com afinco: antes quase desabitado, trouxe agora a sogra para residir no Palácio Oficial da Vice-Presidência da República.
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