por Dom Fernandes III
Dizem que a maior empresa de cafezinho do Brasil, além de lavar dinheiro, andou também financiando as FARC e enchendo as burras de dinheiro dos cofrinhos dos ditadores da Ilha dos Irmãos Castro.
Ter uma diretoria exclusivamente para pagamento de prop..., digo, "operações estruturadas" (aqui e no exterior) já virou café pequeno.
Um homem a menos ou a mais na barreira, convenhamos, leitores, leitoras, nada disso tem a ver com café.
Torna a atividade habitual dessa empresa de cafezinho outros cafezes.
Se isso não for o bastante para decretar a sua dissolução compulsória, estaremos, a contrario sensu, legalizando a farra.
Lembre-se que a acordo de leniência não salva de dissolução compulsória quando for este o caso.
No copo meio cheio, lembro apenas que a lei que inventou esse tema da dissolução compulsória não excluiu as sociedades de economia mista e antes de beber o que resta, pergunto - e a Petrobras, estão esperando o que?
Lembre-se também que desestatização (algo como uma alienação de controle a prova de ostras) não salva também: o sucessor é obrigado, após a due diligence, a conviver com os cafezes que venha a adquirir.
E assim, a pergunta retorna - e a Petrobras? Estão esperando o que?