segunda-feira, 6 de março de 2017

Editorial

por Dom Fernandes III

Dizem que a maior empresa de cafezinho do Brasil, além de lavar dinheiro, andou também financiando as FARC e enchendo as burras de dinheiro dos cofrinhos dos ditadores da Ilha dos Irmãos Castro.

Ter uma diretoria exclusivamente para pagamento de prop..., digo, "operações estruturadas" (aqui e no exterior) já virou café pequeno.

Um homem a menos ou a mais na barreira, convenhamos, leitores, leitoras, nada disso tem a ver com café.

Torna a atividade habitual dessa empresa de cafezinho outros cafezes.

Se isso não for o bastante para decretar a sua dissolução compulsória, estaremos, a contrario sensu, legalizando a farra.

Lembre-se que a acordo de leniência não salva de dissolução compulsória quando for este o caso.

No copo meio cheio, lembro apenas que a lei que inventou esse tema da dissolução compulsória não excluiu as sociedades de economia mista e antes de beber o que resta, pergunto - e a Petrobras, estão esperando o que?

Lembre-se também que desestatização (algo como uma alienação de controle a prova de ostras) não salva também: o sucessor é obrigado, após a due diligence, a conviver com os cafezes que venha a adquirir.

E assim, a pergunta retorna - e a Petrobras? Estão esperando o que?