terça-feira, 28 de março de 2017

sexta-feira, 24 de março de 2017

Candidato

Curtinhas Bola Preta

"Dória diz que não será candidato a presidência da república, Dória a quem doer"

US$ 3,370,000,000.00

BLACKBALLLEAKS

Eu sou contra a terceirização de atividade fim, mas sou a favor da terceirização do atendimento em hospitais públicos para o governo Cubano: pago o governo de Cuba e ele me manda executores da atividade fim, a quem não preciso pagar nem um centavo sequer de direitos trabalhistas, assegurando ainda ao meu contratado (o governo de Cuba) que manterei todos os funcionários em cárcere privado (ou será que é público? governos podem acordar cárcere privado entre eles?).

Eu sou a favor do combate à corrupção, mas só as praticadas pelos outros: corrupção, quando praticada em nome de uma causa maior e para sustentar um governo que tirou da pobreza mais de 600 bilhões de pessoas, não pode ser chamada de corrupção, mas sim de justiça social. Aquele valor que eu retiver, não chamo de propina, mas de agrado.

Eu sou contra os vazamentos seletivos, mas a favor dos vazamentos que visam salvar um herói brasileiro: quando a notícia é contra mim, eu chamo o "furo" de vazamento seletivo, ainda que a informação se refira a fato passado e consumado; quando o vazamento é a meu favor, chamo isso de liberdade de imprensa com garantia de sigilo de fonte, ainda que a informação se refira a fato futuro e ainda por ocorrer, segundo planejamento de autoridade pública para prender alguém em flagrante ou coibir a expansão de crimes.

Eu sou contra a globalização, mas gosto de reclamar na ONU quando o meu papo furado perde o efeito localmente: os EUA são os monstros capitalistas que querem me dominar, exceto por aquela parte dos EUA que bate palmas para a minha dança da chuva.

Sim, de fato, eu sou contra a globalização, mas amo a China e idolatro Cuba.

Óbvio que eu odeio a globalização, mas ajudo a Venezuela e Maduro, ajudo o Equador e Correa, financio campanhas na República Dominicana e Angola, condecoro Bashar el-Assad e Muamar Kaddaffi e, last but not least, torço por Bernie Sanders e pelo Barcelona de MSN.

Eu odeio a classe média, mas frequento o Itaquerão e pago com gosto 300 reais por ingresso.

Eu odeio a elite, mas janto com ela quando um desses põe mais de 3 bilhões de dolares na minha conta para eu gastar como bem entender.

Eu defendi as Diretas-Já e até ressuscitei esse assunto, que foi um momento mágico com o povo nas ruas, mas eu tenho certeza que o impeachment de 2014 foi "gópi", porque o outro povo que foi as ruas em 2014 era da elite - elite quando vai às ruas não vale, só vale quando vai alguém as ruas gritar coisas que eu goste de ouvir e usar a meu favor.

Eu não tiro foto ao lado do Maluf, o "rouba mas faz", mas pratico o "rouba mas faz" e digo gostoso: ninguém FEZ tanto pelos pobres quanto o meu dinheiro roubado.

Eu meto o pau nos EUA, mas só consigo passar férias em Miami.

Eu odeio o Trump, mas concordo com ele quando ele diz que a imprensa golpista ataca quem quer defender os pobres.

Eu defendo os gays e as minorias, mas faço piada de pederasta pra quem quiser ouvir.

Eu combato os fascistas, mas amo uma teta estatal.

Eu adoro transparência, desde que seja do biquíni alheio.

Eu jogo pra torcida, mas e a torcida me vaia, eu culpo a elite.

EU SOU DA ELITE e, no fundo, no fundo, prefiro o cheiro do cavalo ao cheiro do povo.


quinta-feira, 16 de março de 2017

Diplomacia Brazil

Caderno de Assuntos Menores
Eugênio Villas

Recente pesquisa promovida pela UnB identificou que o órgão público brasileiro recordista em casos de assédio moral (gritar com funcionários, promover injúrias raciais e homofóbicas, jogar café fervendo na cara do subalterno, e, em um ou outro casinho, dar uns tabefes de leve), com a incrível marca de 66% de seu quadro já tendo sido vítima de assédio por parte de seus chefes e gestores, é, nada mais, nada menos que o nosso querido Itamaraty, fundado pelo Gentleman Barão do Rio Branco.

Sim.

É isso mesmo.

O órgão público brasileiro mais indelicado, escroto, rabugento, covarde, chiliquento, ignorante, bestial e antipático tem como principal atribuição a promoção da Diplomacia no âmbito internacional.

Como esses "diplomatas de carreira" (chefes responsáveis pelas práticas) podem entender e dialogar com um muçulmano se sequer são capazes de entender um bahiano, um carioca ou um gaucho?

13 anos interagindo com Diplomatas da Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina kirschnerista, Uruguai do Mujica, Irã do Almadinejad, China, Coreia do Norte, Sudão, Síria de Bashar el Assad, Líbia de Kaddafi, Iraque de Hussein e outras pérolas do discurso político diplomático internacional de pouco tato, foram suficientes para internalizar uma cultura do grito, do palavrão, da boca suja e do assédio que começou, lá atrás, com a dupla Lula-Dilma, que apenas se deu ao trabalho de seguir a cartilha da camarilha.

De fato, o Brasil não é um país para amadores justamente porque é um país de amadores - diplomaticamente amadores.

sábado, 11 de março de 2017

Planalto Fantasmagórico

Caderno de Assuntos Menores
por Eugênio Villas

O Pres. Lulja deu uma entrevista justificando sua volta ao Jaburu e a abdicação de viver no Palácio do Alvorada: fantasmas.

Afirmou abertamente (entre risos) que chegou a desconfiar da presença de almas penadas, fantasmas e outros seres sobrenaturais habitando o tosco palácio.

Considerando a sogra que tem, podemos afirmar com certeza que o Pres. Lulja é um expert em assombração e Jaburus e, ao optar por este e rejeitar aquele, urge investigar a existência de fantasmas e dos modernos "palhaços assustadores" no Alvorada e no Planalto de modo geral.


segunda-feira, 6 de março de 2017

Editorial

por Dom Fernandes III

Dizem que a maior empresa de cafezinho do Brasil, além de lavar dinheiro, andou também financiando as FARC e enchendo as burras de dinheiro dos cofrinhos dos ditadores da Ilha dos Irmãos Castro.

Ter uma diretoria exclusivamente para pagamento de prop..., digo, "operações estruturadas" (aqui e no exterior) já virou café pequeno.

Um homem a menos ou a mais na barreira, convenhamos, leitores, leitoras, nada disso tem a ver com café.

Torna a atividade habitual dessa empresa de cafezinho outros cafezes.

Se isso não for o bastante para decretar a sua dissolução compulsória, estaremos, a contrario sensu, legalizando a farra.

Lembre-se que a acordo de leniência não salva de dissolução compulsória quando for este o caso.

No copo meio cheio, lembro apenas que a lei que inventou esse tema da dissolução compulsória não excluiu as sociedades de economia mista e antes de beber o que resta, pergunto - e a Petrobras, estão esperando o que?

Lembre-se também que desestatização (algo como uma alienação de controle a prova de ostras) não salva também: o sucessor é obrigado, após a due diligence, a conviver com os cafezes que venha a adquirir.

E assim, a pergunta retorna - e a Petrobras? Estão esperando o que?

Cavando pênalti

Caderno de Política
por Cícero Esdras Neemias

Luis Inácio candidatou-se para concorrer ao pleito que decidirá pelo cargo de Presidente da República. Sua candidatura foi lançada ano passado, algo entre julho e agosto de 2015. Foi feita verbalmente e vem sendo reiterada por escrito em meios eletrônicos e redes sociais. Provas há, em abundância, sendo cuidadosamente produzidas contra esse Homem Morcego de São Bernardo.

Nesta semana, o candidato (ainda aguardando que o TSE abra o prazo para "oficializar" as candidaturas) encontra-se em campanha, em pleno vapor. Faz discursos eleitorais até em velórios (literalmente). Viaja o país em palanques com uma única data na boca: outubro de 2018.

Não há a menor sombra de dúvida ou disfarce de estarmos diante de uma das mais folgazes violações da lei eleitoral nesta Era pós-Lavajato (a maior, até então, ocorreu nas campanhas de 2010 e 2014 em que Rousseff privatizou sua candidatura para empreiteiras, privatizando assim, por meio de sua vitória, a própria cadeira presidencial, deixando as eleições da Era Café-com-Leite no anedotário das fraudes eleitorais).

Se compararmos essas violações (qual seja, as de 2010/2014 com as de hoje), a que vem sendo cuidadosamente tramada pelo Fidel dos Metalúrgicos do ano passado pra cá, soa como uma bobagem infantil. O que é antecipar-se alguns meses em face de anos de rebate em propina? Na balança do sindicato, nada.

Essa ideia de "queimar a largada" e violar descaradamente a regra eleitoral tem por finalidade única gerar um estado de ilegalidade calculado: quando as irregularidades decorrentes de candidatura intempestiva e campanha desleal (porque fora do prazo, porque fora do âmbito da fiscalização do TSE, porque imune a direto de resposta, porque baseada em dados e fatos inverídicos, porque financiada de maneira nada transparente e por ai vai) se tornarem punição com consequente impugnação da candidatura (Silvio Santos, em 1989, quando "comprou" a vaga de Armando Correia foi impugnado por muito menos...), Luis Inácio e seus acólitos apostarão na carta da manga esquerda - a ignorância do seu eleitorado. E sem pestanejar, jogarão a turma do Bolsa Família contra o TSE.

Como o eleitorado (e, convenhamos, a unanimidade da imprensa, formada por meninos e meninas hábeis em redes sociais mas inábeis com fatos) é absolutamente alheio a essa violação descarada, canhestra e desavergonhadamente calculada, a chusma de Luis Inácio já preparou o discurso para a punição vindoura - "é gópi".

Fato é que a chusma luloesquerdopata não fez seu Dória e terá que ir de Luis Inácio e, este, terá que ir dele mesmo para salvar-se do que fez no caminho entre a família morta e a sessão de cinema.

Simplesmente a candidatura será impugnada e o discurso da perseguição política de que o FBI está impedindo o Kel-El de Garanhuns de salvar os pobres do Tubarão Branco de Wall Street está só esperando a chamada "subsunção dos fatos à norma".

É esperar para ver.

sexta-feira, 3 de março de 2017

quarta-feira, 1 de março de 2017

Substituição

Caderno de Esportes
por Pataca

Substituição no gol do PCCV Futebol Clube: sai Bruno, entra Edinho.

Jogo segue parado, mas logo-logo os times retomarão suas ações ofensivas.